Um empreendedor é uma pessoa que vive lidando, diariamente, com o impacto de suas decisões, e empreender é estar ciente que riscos são inerentes ao negócio. Nos últimos tempos, no rol de riscos que o empreendedor precisa gerenciar, estão as calamidades, como desastres naturais. Mas como se preparar para uma catástrofe? Bom, devemos focar em três pilares: saúde emocional, saúde financeira e minimização do impacto operacional.
O primeiro pilar é a saúde emocional, para que além de resiliente, o empreendedor esteja emocionalmente saudável, podendo reconhecer e processar adequadamente emoções e sentimentos. Empreendedores devem servir de apoio para suas equipes, mas também precisam cuidar de si. Cuidar dos outros exige que você também seja cuidado.
O segundo é a saúde financeira. Problemas financeiros podem levar a estresse e depressão, comprometendo a saúde mental. Garantir a saúde financeira requer organização do fluxo de caixa, separação do dinheiro pessoal e empresarial, criação de uma reserva de emergência e contratação de seguros para itens de maior valor, visando assegurar a sustentabilidade financeira em tempos de crise.
Por fim, a manutenção da operação é garantida pelos dois primeiros pilares e visa à continuidade do negócio. Reavaliar contratos, estruturar meios de atendimento e suporte aos clientes, renegociar prazos e condições, visto que inclusive a equipe pode precisar de suporte. Manter a operação é manter pessoas que possam realizar negócios.
Para adaptar um negócio às novas condições impostas por crises inesperadas, a flexibilidade, adaptabilidade, gestão de mudança, comunicação efetiva e inovação são fundamentais. Em momentos de crise, a agilidade na tomada de decisão é crucial e depende da flexibilidade do gestor; resistir à mudança pode engessar processos, dificultando a adaptação. Diante desse cenário, mesmo com objetivos e planos claros, é essencial estar preparado para mudanças rápidas e eficazes na revisão de estratégias.