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Técnico em segurança do trabalho: uma profissão necessária em tempo de retomada

O Rio Grande do Sul enfrenta um grande desafio na retomada dos negócios após as devastadoras enchentes que atingiram recentemente a região. Esse cenário ressalta a importância do técnico em segurança do trabalho para assegurar a integridade e a saúde dos trabalhadores em um momento de reconstrução econômica.

Dados de 2023 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) destacam a profissão de técnico em segurança do trabalho como uma das mais relevantes no mercado. Com cerca de 26.448 técnicos registrados no Rio Grande do Sul, a necessidade desses profissionais se torna ainda mais evidente, especialmente em setores afetados pelas enchentes. A pandemia de Covid-19 já havia destacado a importância da segurança no trabalho e o cenário pós-enchentes reforça ainda mais essa necessidade.

Dentre as muitas funções, esses profissionais implementam e supervisionam medidas rigorosas de segurança, além de orientar sobre o uso correto de equipamentos de proteção para cada atividade. Inspecionam ambientes empresariais, incluindo locais com produtos químicos e áreas energizadas, e recomendam melhorias para reduzir riscos à saúde dos trabalhadores. Utilizam equipamentos específicos para monitorar esses riscos, como dosímetro de ruído e monitor de temperatura IBUTG, e realizam treinamentos para a execução segura das atividades, incluindo ações emergenciais. Com seu conhecimento multidisciplinar, esses técnicos atuam como gestores, promovendo ações que garantem a saúde física e mental dos trabalhadores.

Portanto, a formação contínua e a atualização dos técnicos em segurança do trabalho são essenciais para enfrentar os desafios atuais e futuros. Investir em cursos que combinam teoria e prática é fundamental para garantir que esses profissionais estejam preparados para agir de maneira eficaz, protegendo vidas e promovendo um ambiente de trabalho seguro. Em momentos de crise, a importância desses profissionais se torna indispensável na recuperação e no desenvolvimento das empresas e da sociedade como um todo.

Graziela Flores, coordenadora do Curso Técnico em Segurança do Trabalho da Escola Técnica Fundatec (ETF)

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